4 dicas para ter uma alimentação saudável sem obsessão

As regras da alimentação saudável estão sempre bem “documentadas” né? Quase sempre se resume em: coma muitas verduras e legumes. Você pode comer todas as saladas do mundo, mas se você ficar monitorando obsessivamente sua ingestão de alimentos – e se ainda estiver estressada e ansiosa – seu corpo não vai funcionar da forma certa.

No ano passado, eu estava nervosa por causa do meu trabalho de conclusão de curso e logo me preocupei com a minha saúde. Foi quando (finalmente) fui me consultar com uma nutricionista e comecei a fazer treino funcional para mexer meu corpo. Minha nutricionista me apresentou uma outra relação para eu ter com os alimentos que não tinha estresse ou vergonha – e sem abandonar meu compromisso de me alimentar bem. Ela não me sugeriu uma dieta regrada e sim uma reeducação alimentar. Tem tanto a ver com a alegria que o almoço me proporciona quanto com a quantidade de vegetais que tem no meu prato.

1. A coisa mais importante que você pode fazer no café da manhã não tem nada a ver com o café da manhã

Quando se trata de desorganização para comer, na minha experiência pessoal, nunca é sobre a comida em si. Existem questões emocionais mais profundas aí. Quando falam que nossa saúde mental é a mais importante, é porque é sim importante. Procure o que pode ser a causa dessa desorganização. Converse com um familiar ou amigo próximo ou procure conselhos de uma psicologa ou nutricionista experiente é um ótimo primeiro passo. Considere também as conversas internas e os pensamentos que você tem. Você é digna de se sentir saudável, energética e vibrante.

Descobri que desenvolver uma prática de amor próprio é uma ferramenta poderosa para a transformação. Toda manhã, quando você acordar, pense em três coisas pelas quais você é grata. Olhe no espelho e elogie as partes que você mais gosta no seu corpo. Pode ser até mesmo algo como “agradeço às minhas pernas por andar todos os dias” ou “agradeço ao coração por bombear sangue todos os dias”, pequenas coisas podem ajudar a mudar sua mentalidade. Quando começamos a agradecer nosso corpo pelo trabalho duro que ele faz todos os dias, começamos a enxergar que não é apenas aparência. Se concentre em se sentir bem por dentro e tudo por fora vai se desenrolar mais facilmente.

2. Asse um bolo ou brownie

Toda semana, minha irmã faz coisas gostosas e saudáveis ​​para nos manter feliz e satisfeitas. Seja brownie, brigadeiro (trocando o achocolatado por pó de cacau com 70% ou 80%), bolo de maçã integral, sempre tem alguma coisa deliciosa na geladeira – graças a minha irmã que adora se aventurar na cozinha, diferente de mim que queimo tudo. Viver uma vida saudável não é fazer algo “perfeitamente” light, diet, low carb e etc., é tratar nosso corpo e a nós mesmas com gentileza.

A partir da minha experiência pessoal, descobri que ser muito rigorosa me fazia sair dos trilhos mais fácil. Quando nos privamos de comer certos alimentos, muitas vezes acabamos comendo compulsivamente depois e nos sentimos culpadas por isso ter acontecido. E a gente fica presa em um ciclo vicioso. Não existem alimentos bons ou ruins – são apenas alimentos. Alivie a pressão. Depois disso, você vai começar a relaxar e adotar uma aproximação diferente em relação a comida de modo geral.

Gostaria de deixar minha humilde opinião sobre o que muitas pessoas falam quando comem algo fora das suas dietas. As pessoas relacionam como “comer besteira” ou “dia do lixo”, agora deixo aqui uma questão: pra você, comida é besteira? Comida é lixo?

3. Se delicie com sabedoria

Eu uso comida para nutrir meu corpo. É o melhor ato de amor próprio que você tem. No dia a dia você encontra no meu prato um equilíbrio dos quatro macronutrientes essenciais: proteína, fibra, gorduras saudáveis ​​e carboidratos. Cada dia, eu tenho duas refeições principais com três lanches menores durante o dia. Descobri que isso reduz o excesso nas refeições principais e a alimentação emocional depois de longos dias.

Eu amo alface e tomate e tento preencher metade do meu prato com verduras para no almoço. Eu sigo essa regra 80% das vezes, comendo alimentos nutritivos. Os 20% restantes do tempo me permitem ter uma flexibilidade. Eu amo comer pizza ou comida japonesa nos finais de semana, sobremesa depois do almoço ou brigadeiro a tarde ou a noite. Eu acredito que, comer com essa moderação, me deu alegria e atenção plena.

Café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e lanche da noite. Considerando o café da manhã e o almoço as refeições principais do meu dia. Isso é uma coisa minha. Não consigo ter uma boa noite de sono quando estou com a barriga cheia, por isso corto a janta.

4. Diminua a velocidade

Puxe uma cadeira. Se delicie com os seus alimentos favoritos devagar. Lembre que você está sentada e que sua comida é servida em um prato e tente comer devagar. Saboreie o sabor e a textura da sua comida. Saiba que seu corpo é capaz de digerir e metabolizar o que você está comendo. Seu corpo é forte. Confia.

Pouco a pouco a gente vai mudando a nossa mentalidade. E a obsessão pelos alimentos vai diminuindo. Quando falo de obsessão digo das duas formas. Obsessão por pizza, hambúrguer e massas em geral, como também obsessão por comer só salada ou só legumes.

Mas e aí? Esse post abriu mais a sua mente? Você já sabia dessas dicas? Tem alguma outra dica pra dar? Comenta aqui!