Final de semana em Belo Horizonte
Fui passar um final de semana em Belo Horizonte para visitar uma amiga e aproveitei pra conhecer tudo por lá já que nunca havia ido para BH. Vou contar um pouco como foi meu roteiro pra quem quiser ir também.
Começando pela dica de transporte, porque essa viagem só foi possível de acontecer por conta do preço da passagem e hospedagem no hostel que ficou em conta para um final de semana. Fora que, mais uma vez, fiz naquele esquema de divisão da outra viagem que contei. Dessa vez foram mais amigas e, como sempre digo, tudo quando é dividido fica muuuuito melhor.
Transporte
Fui pela wemobi, conheci o site enquanto pesquisava no Google passagens de ônibus para São Paulo a um tempo atrás. Inclusive as viagens que fiz pra SP esse ano, foram tudo pela wemobi.
Nota: esse post não é patrocinado por eles, mas bem que poderia né?
A razão por escolher a empresa de transporte foi principalmente o preço. As duas experiências que tive indo pra São Paulo foram muito boas em todos os quesitos. O ônibus tinha um ar condicionado ok, poltrona boa, Wi-Fi, entrada USB para carregador funcionando, limpeza muito boa também e pontualidade do motorista que, inclusive a chegada em BH foi antes do tempo estipulado na passagem, o que foi muito bom! Sem atrasos e sem dor de cabeça.
Para Belo Horizonte paguei R$19,96 a ida e R$19,96 a volta, totalizando aí R$49,90 e posso provar!
Ou seja, recomendo! E espero que o serviço nunca fique ruim e só melhore cada dia mais pra eu poder fazer novas viagens pelo Brasil.
Hospedagem
O hostel que fiquei com as meninas foi o BR Hostel que fica em um lugar bem “privilegiado” em questão de ser mais próximo dos pontos turísticos, o bairro se chama Savassi. Dava pra ir andando nos lugares, tem uma farmácia próxima chamada Araújo que vende de tudo um pouco lá, não é uma simples farmácia. E o que não dava pra ir andando, o Uber dava menos de R$30 – que dividindo ficava ainda melhor.
Reservamos um quarto com 8 camas, mesmo sendo apenas 6, duas camas ficaram vagas, mas assim foi melhor. Todos os quartos tinham banheiro privativo e camas de beliche, próximo de cada cama tinha uma luminária o que ajudava caso alguém estivesse dormindo e você precisasse de luz pra mexer em algo dentro do quarto. Lençóis limpos, cobertor limpo, macio e com cheirinho de Johnson’s Baby. Ficamos no quarto 12 e a única reclamação que tenho é sobre a porta que estava meio emperrada e as vezes era bem difícil de fechar ou abrir, diversas vezes ficamos presas do lado de fora por não consegui abrir pra entrar, mas sempre tinha alguém do hostel 24h por dia pra nos ajudar. 24 horas mesmo! Até de madrugada.
Tinha direito a café da manhã também. Vinha um sanduíche de queijo e presunto (podendo esquentar na sanduicheira na cozinha), suco, café, pão de mel, banana, dois sachês de mel e o biscoito Clube Social.
Essa foi a primeira vez que me hospedei em um hostel e eu curti bastante a experiência! Além de ter tido alguns eventos promovidos pelo hostel, os outros hospedes era simpáticos também, todos respeitando seu espaço.
Planejamento…
Sai do Rio de Janeiro na sexta-feira (24/06) a noite, 22:00 e cheguei lá às 4:30 da manhã no Terminal JK em Belo Horizonte. Então, meu roteiro começa sábado e termina domingo. Porque no domingo eu voltei às 22:00 pra chegar no Rio na segunda de manhã.
Fui com mais uma amiga do Rio, então chegamos no terminal e pegamos o Uber até o hostel e lá, mesmo sendo quase 5:00 da manhã, tinha gente na recepção pra ajudar a gente.
Acordamos 9:20 pra aproveitar o café da manhã que acabava 9:30, então foi aquela correria, mas tudo certo! Porque não tínhamos muito tempo mesmo e eu queria apenas aproveitar.
Os pontos turísticos listados pela minha amiga de BH foram:
- região da Lagoa da Pampulha
- Praça da Liberdade e arredores
- Praça do Papa (para o pôr do sol que dizem ser incrível)
- Mercado Central e Mercado Novo
- Rua Sapucaí
- Savassi (bares e afins)
Sábado
Praça da Liberdade
Andamos até a Praça da Liberdade que era beeem próxima do hostel. A beleza dessa praça é demais! E o dia estava bem bonito, o que colaborou pra toda a primeira impressão do lugar.
Em volta da praça tem museus e centros culturais com uma arquitetura linda. Entramos apenas no Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB, estava rolando uma festinha junina bem na entrada. Além de também ter uma arquitetura do Edifício Niemeyer, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Mercado Central
Saindo de lá, pegamos um Uber para o Mercado Central que, não é longe, mas de Uber facilitou mais já que o mercado é grande e a gente andaria bastante lá dentro. É um mercado indoor com diversos alimentos – principalmente os típicos queijos mineiros -, artesanato e souvenirs, além de bares e restaurantes informais também.
Minhas compras foram:
- uma 1/3 de uma fatia de queijo canastra. Porque aqui em casa a gente não consome as coisas tão rápido daí, pra não estragar, compramos em pouca quantidade. O queijo é comprado por peso e o meu deu R$21,05.
Óbvio que precisaria aproveitar pra levar um docinho também.
- um pote de 400ml de cocada cremosa por R$14,50, já comi essa cocada cremosa que alguém trouxe de presente pra minha vó e lembro o quanto é gostosa, principalmente com ameixa ou outras coisinhas. O preço, pro tamanho do pote, estava ótimo!
E é claro que me arrependi de não ter comprado um doce de leite também.
- adiciona um imã de geladeira também na listinha de compras, porque queria levar uma pequena recordação.
Saindo do do Mercado Central, voltamos para o hostel pra poder tomar banho e se arrumar para sair a noite. Queríamos ver a noite de Beagá e, por isso, fomos para o Mercado Novo.
Mercado Novo
Diferente do Mercado Central, o Mercado Novo tem mais bares e lugares para comer mesmo. Minha amiga mineira disse que de novo ele só tem o nome, pois foi inaugurado em 1963, mas só agora que voltou com uma agitação a mais.
Começamos tomando um drink na Margô Drinkeria, porém o que era pra ser um drink, se tornaram dois. Porque eles estavam com uma promoção. Primeiramente vou falar que a faixa de valor do drink estava bem igual aos do Rio, entre R$20 a R$38. A promoção consistia em, comprar 1 drink, pagar R$10 e ganhar um drink novo, era só levar o copo que já havia consumido o primeiro drink no balcão e pegava outro de outro sabor e tal.
Pedi o drink Sr. Orlando que era definido como refrescante e cítrico porque era feito de cachaça mineira, limão capeta e capim limão. Mal dava pra sentir o gosto do álcool. E, pra acompanhar os drinks, pedimos uma porção de batata frita com cheedar e bacon que também estava bem gostosa da Coal Bar-b-que Market.
Depois fui para uma bebida chamada Xeque Mate que parece ser bem fácil de achar lá em Minas. Composta por chá mate, rum artesanal, extrato de guaraná da Amazônia e suco de limão, eu já amo mate, nem tenho o que dizer sobre essa bebida né?
Pra acompanhar ela pedimos uma pizza de frango com catupiry na Leopoldina Pizza que também estava muito gostosa! E compramos duas garrafas de Xeque Mate pra dividir pro restante da noite.
Fechou 00:00 e, por isso, fomos para uma rua cheia de barzinhos no próprio bairro do hostel, na Savassi, que se chama Rua Sapucaí – conhecida por ser a rua dos bares e gastronomia mesmo.
Rua Sapucaí
Lá eu comprei mais um copo de Xeque Mate com limão no Mi Corazón Bar que foi R$12 e também estava muito bom!
Depois fiquei nessa rua conversando e, 2:30 da manhã levei minha amiga até o hostel, a pé mesmo, ela queria dormir e depois voltei para o local onde as outras meninas continuaram. Eu, carioca, me senti muito tranquila andando às 2:30 da manhã pelas ruas do bairro Savassi sem medo de alguma moto, carro ou pessoa me abordar e ameaçar pra fazer algo. Achei o bairro tranquilo, apesar de muitos moradores de rua andando pela cidade, não tive situações desconfortantes.
Fui dormir mais uma vez umas 5:00 da manhã e acordei 8:00 firme e forte pro café da manhã do hostel de novo, fora que precisava fazer o check out 12:00, mesmo só indo embora da cidade 22:00. – eu e minha amiga carioca também, as meninas de SP pagaram um late check out pra fazer check out mais tarde.
Domingo
Então, tomamos nosso café, arrumamos nossas mochilas e deixamos elas na recepção enquanto fomos conhecer a Feira Hippie que acontece todo domingo na Avenida Afonso Pena. Ela é beeem grande e tem de tudo!
Feira Hippie
Nessa feira você encontra artesanatos, sapato, bolsa, cinto, bijuterias, pratas, roupa de bebê, utensilios pra casa, roupas e até móveis pra casa! Além de também, nas ruas paralelas, ter váaarias barraquinhas de comida, de churrasquinho até acarajé.
Fomos no foco de achar uma ecobag pra dividir o peso da mochila, mas saímos de lá com uma pulseira estilo Pandora e comidas da feirinha pra comer na hora.
Comemos um espetinho de coração que era R$12 e vinha bastante coração de galinha! Estava tão bom que nem lembrei de gravar ou tirar foto. Depois dividimos uma marmita de feijão tropeiro que estava uma delícia!!! Perfeitamente no ponto, nem muito salgado e nem sem sal, estava perfeito! Sério.
Nos arrependemos de não ter comprado uns docinhos que tinha lá, como palha italiana, brigadeiro, bolo no pote e etc que tinha nas barraquinhas de doce. Ficamos de voltar pra comprar, mas quando voltamos as barracas já estavam fechando. A feira acaba 14:00.
E eu ainda cometi a loucura de comprar um acarajé, porque precisava experimentar um acarajé real bahiano e eu achei lá! Estava uma delícia, mas claro, é bem forte pro estômago, então já adianto que passei mal no dia seguinte, mas agora tá tudo certo, não mudaria minha decisão não.
Lagoa da Pampulha
Voltamos para o hostel, pegamos nossas mochilas e botamos no carro da nossa amiga mineira que mora perto da Lagoa da Pampulha e por isso seria mais fácil deixar as mochilas lá, já que iriamos pra casa dela depois pra tomar um cafézinho da tarde e se despedir. Antes passamos na famosa Lagoa da Pampulha e tinha um parque de diversão lá próximo também, mas não chegamos a entrar. Então, ficamos só na lagoa mesmo.
Depois fomos para a casa dessa nossa amiga que, ela e a família, preparou uma mesa cheeeia de coisas gostosas! Pão de queijo, refrigerante, café, bolo, suco, muita coisa boa! O pão de queijo mineiro, aaaah… o pão de queijo mineiro… Como faz pra voltar???
Ficamos lá conversando até 21:30 e pegamos um Uber pro Terminal JK para ir embora. Mais uma vez, o ônibus estava pontual e ocorreu tudo bem na viagem na volta pra casa (mesmo eu passando mal por ter comido o acarajé).
Aqui ficam os pontos que visitei em um final de semana em Belo Horizonte:
Você pode salvar o mapa e fazer o mesmo roteiro, acrescentando as coisas e tudo mais.
Não conseguimos ir na Praça do Papa, então VOU TER QUE voltar. Coisa chata… mas é um bom motivo né?
E aí? Gostou das dicas de lugares pra conhecer em um final de semana em Belo Horizonte? Já conhecia algum? Se sim, qual é seu lugar favorito de Beagá? Comentem aqui!